Para um menino que teve a perna esquerda amputada ainda bebê, não seria estranho falar em falta de motivação para esportes. No caso de Rodrigo Alminhas, porém, o que não faltou foi garra para vencer no badminton, um jogo semelhante ao tênis, em que a peteca substitui a bola.
Por causa de uma infecção contraída quando estava na
barriga da mãe, o garoto, hoje com 18 anos, usa prótese desde os dez meses de
vida. O problema não o impediu de conquistar duas medalhas de bronze em
campeonatos estaduais da modalidade, competindo com pessoas sem
deficiência.
Morador de Campo Grande, Rodrigo tenta patrocínio
para disputar o Mundial da Coreia do Sul, que será realizado no dia 7 de
setembro. Ele foi convidado pela Federação de Badminton de Brasília a integrar a
seleção brasileira de atletas adaptados.
— Se não conseguir patrocínio, o jeito é esperar os
mundiais do Irã e da Alemanha. Quase deixei de nascer. Não será agora que vou
desistir — diz Rodrigo, que trabalha no setor administrativo de uma empresa há
três meses e ganha salário de R$ 540.
A matéria completa está na edição de sábado do
Caderno Zona Oeste ou no
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